Mulheres assentadas e cooperadas (re)construindo caminhos: trajetórias de vida e experiências de empoderamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Severo, Mirian Jaqueline Toledo Sena lattes
Orientador(a): Menegat, Alzira Salete lattes
Banca de defesa: Souza, João Carlos de lattes, Silva, Cristiani Bereta da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em História
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/339
Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar a participação das mulheres nos Assentamentos Guanabara e Sebastião Rosa da Paz, situados no município de Amambai/MS, no âmbito da esfera privada e, especialmente pública na intenção de descobrir, registrar e dar visibilidade as suas atuações nestes lugares. Direcionamos a presente pesquisa para o estudo de um grupo de seis mulheres, as quais estão envolvidas hoje nas diversas instâncias representativas da COOPERFAMILIAR (Cooperativa de agricultura familiar dos assentamentos) que vão desde a presidência, suplência, à participação enquanto associadas. Assim, trabalhamos na perspectiva de gênero e “empoderamento”, com análises e reflexões acerca dos múltiplos papéis assumidos pelas mulheres no interior dos assentamentos, os quais engendram “velhas” e “novas” relações sociais de gênero nestes espaços. Destacamos o processo de lutas, participações e organizações coletivas das mulheres, como: o Grupo de Mulheres, da Farinheira e da Cooperativa com vistas a compreender a importância e o sentido dessas ações para si, a família e as comunidades que pertencem. Por meio das metodologias de História Oral (entrevistas) e do uso de Trajetórias de Vida buscamos conhecer partes da história de vida das seis mulheres cooperadas que compreenderam acontecimentos anteriores ao período de assentamento, como a infância, o processo migratório, o ingresso no movimento de luta pela terra até chegar as suas novas experiências no pós-assentamento: as participações nos grupos coletivos, principalmente na Cooperativa. Também pudemos vislumbrar a construção do processo de empoderamento das mulheres cooperadas.