Mulheres em movimento: mobilidades, estratégias e sobrevivências na fronteira entre Foz do Iguaçu (Brasil), Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Garcia, Dalila Tavares lattes
Orientador(a): Goettert, Jones Dari lattes
Banca de defesa: Mondardo, Marcos Leandro lattes, André, André Luís lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4455
Resumo: Este trabalho aborda estratégias que mulheres paraguaias utilizam para manterem seus almacenes (pequenos comércios familiares alimentícios e de higiene) em funcionamento, pois deles garantem o sustento da família. Essas mulheres residem no bairro Área 4 em Ciudad del Este, e atravessam a fronteira entre Paraguai, Brasil e Argentina praticamente todas as semanas em busca de produtos que estejam mais baratos nos outros países, garantindo maiores sobrepreços quando revendidos. Buscamos entender o cotidiano dessas mulheres na Tríplice Fronteira. Falaremos brevemente sobre o início de Ciudad del Este, Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú. No que tange aos almacenes, a construção de Itaipu teve fundamental importância, porque, nos anos 1970, de acordo com as mulheres entrevistadas, o acesso ao lado brasileiro era difícil e, com a ocorrência de falta de alimentos, tem início os almacenes, garantindo a venda de produtos e o seu próprio sustento. Antes como agora, pequenos furtos fizeram com que grades marquem os almacenes, não permitindo o acesso direto do consumidor com os produtos.