Potencial leiteiro de vacas primíparas da raça pantaneira mantidas em regime de pastejo com diferentes níveis de concentrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Biazolli, Willian lattes
Orientador(a): Oliveira, Marcus Vinicius Morais de lattes
Banca de defesa: Juliano, Raquel Soares lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Zootecnia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/767
Resumo: Objetivou-se avaliar o potencial leiteiro, a digestibilidade aparente e os parâmetros sanguíneos e urinários de vacas da raça Pantaneira em regime de pastoreio contínuo em capim-mombaça (Panicum maximum) com diferentes níveis de suplementação, além de quantificar a persistência lactacional. Deste modo, foram mantidas 5 novilhas primíparas, com peso médio inicial de 396,2±43,5 kg, em regime de pastejo continuo, suplementadas com diferentes níveis de concentrado. Os níveis de suplementação foram de 0,0; 0,3; 0,6; 0,9 e 1,2% do peso corpóreo. O desenho experimental utilizado foi em quadrado latino e as variáveis analisadas foram produção de leite, composição do leite, produção de matéria seca, acúmulo de forragem, composição química do capim, consumo bem como digestibilidade e parâmetros sanguíneos e urinários. Os resultados obtidos revelam que a produção de leite elevou-se com o aumento do nível de concentrado na dieta, enquanto a porcentagem de gordura apresentou comportamento linear decrescente e lactose linear crescente. A biomassa forrageira, com suas respectivas frações de folha, colmo e material senescente, não apresentaram diferenças em função dos tratamentos. Já a taxa de acúmulo de forragem apresentou comportamento crescente em decorrência dos níveis de concentrado. Os teores de proteína bruta da folha e carboidratos totais da folha e colmo também foram influenciados positivamente pelos tratamentos. A concentração de ureia plasmática elevou-se, enquanto que os demais parâmetros sanguíneos e urinários foram semelhantes para os diferentes níveis de suplementação. A persistência de lactação das vacas primíparas pantaneiras foi de 150 dias e encerrou-se espontaneamente. A produção média de leite foi de 6,30 kg/leite/dia, sendo o pico lactacional compreendido entre o 50 e 60º dia. Observou-se uma variabilidade de produção entre os animais, indicando a necessidade de mais avaliações para seleção de uma linhagem leiteira. Os teores médios de gordura, proteína, lactose e sólidos totais não gordurosos foram de 4,3, 3,8, 6,2 e 10,9%, respectivamente.