Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Berto Júnior, Vanderlei
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Orientador(a): |
Raizer, Josué
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Banca de defesa: |
Antonialli Júnior, William Fernando
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Súarez, Yzel Rondon
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Schulz, Gabriela
,
Aranda, Rodrigo
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/492
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Resumo: |
As características ambientais, a habilidade de dispersão e as interações entre espécies combinam-se para determinar a distribuição e a abundância de espécies de comunidades locais em manchas de habitat numa dinâmica espaço-temporal típica de metacomunidades. Formigas urbanas têm sido estudadas nas últimas décadas no Brasil, principalmente em hospitais, residências e áreas verdes. Hipóteses sobre a importância de características da vegetação pública urbana e do estresse ambiental crônico na determinação da estrutura da metacomunidade de formigas arborícolas foram testadas em 29 trechos de rua (100m) de Dourados, estado de Mato Grosso do Sul. Quatro árvores dos passeios públicos de cada trecho incluído no estudo foram amostradas com armadilhas de queda arbórea e por meio da busca ativa de ninhos de formigas a mais de 5 m de altura. Foram encontradas 35 espécies (ou morfoespécies) de formigas, 14 (40%) delas capturadas apenas em armadilhas, cinco (14%) somente em ninhos encontrados nas árvores e 16 (46%) com os dois métodos. Camponotus landolti ocorreu em 29% dos registros e esteve presente em 28 dos trechos de rua amostrados, mas apenas um ninho dessa espécie foi encontrado. Dorymyrmex spurius e Pheidole megacephala seguiram esse mesmo padrão, com alta frequência em armadilhas e poucos ninhos encontrados. Brachymyrmex sp1 foi frequente em armadilhas e ninhos. Para avaliar quais variáveis ambientais explicam as variações na estrutura da metacomunidade de formigas em diferentes escalas, os dados das armadilhas foram analisados sob duas abordagens, uma delas onde todas as armadilhas formaram 29 amostras aleatórias de quatro armadilhas e outra onde as armadilhas foram mantidas associadas aos trechos de rua onde foram instaladas. Para as duas abordagens, as matrizes de dados de formigas e plantas foram ordenadas por NMDS, as variáveis foram reduzidas por PCA de correlações e MANOVA foram usadas para correlacionar as variáveis explicativas e a comunidade de formigas. Nos dois casos, a coerência na matriz de incidência não foi diferente do acaso. As variáveis de habitat e a composição de plantas não explicaram a estrutura da comunidade de formigas arborícolas em nenhuma das abordagens, assim como as variáveis tempo e espaço para a segunda abordagem. Sugerimos que fatores estocásticos impostos pelos habitantes da cidade, como a poda das árvores feita sem planejamento, devem ser mais importantes para os processos de colonização e extinção de espécies, determinando a composição das comunidades locais de formigas arbóreas. |