Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ajalla, Ana Cristina Araújo
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Orientador(a): |
Vieira, Maria do Carmo
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Banca de defesa: |
Zárate, Néstor Antonio Heredia
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Scalon, Silvana de Paula Quintão
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Vieira, Cássia Regina Yuriko Ide
,
Cardoso, Claudia Andrea Lima
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Agrárias
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/425
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Resumo: |
Foram desenvolvidos dois experimentos, em Campo Grande-MS, de março de 2008 a dezembro de 2010. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento das mudas da Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg. sob três condições de sombreamento e seis substratos e o efeitos desses tratamentos no desenvolvimento em campo e produção de frutos da espécie. Experimento 1: Conduzido no período de março de 2008 a janeiro de 2009. Os tratamentos foram três níveis de sombreamento (0%, 30% e 50% de sombra) e seis substratos [LVd (ta) - 100% de solo Latossolo Vermelho Distrófico textura argilosa; LVd (tm) - 100% de solo de Latossolo Vermelho Distrófico textura média; LVd (ta) + CF - 75% de LVd (ta) + 15% de areia + 10% de cama - de - frango semidecomposta; LVd (tm) + CF 75% de LVd(tm) + 15% de areia + 10 % de organosuper; LVd (ta) + OR - 75% de LVd (ta)+ 15% de areia + 10 % de cama - de - frango semidecomposta; LVd (tm) + OR -75% de LVd (tm) + 15% de areia + 10% de organosuper) ]. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, arranjado em parcelas subdivididas com medidas repetidas no tempo. Foram utilizadas três repetições e dez plantas por subparcela. Sob 50% de sombreamento a razão de área foliar, área foliar específica e largura e comprimento de folhas foram maiores, enquanto sob sol pleno o diâmetro do coleto e massa seca de raiz foram maiores. A maior altura de plantas (31,71 cm) e massas secas de caule (1,98 g/planta) e folhas (5,62 g/planta) foram no substrato LVd (ta) sem diferir de LVD (tm) e LVd (ta) + CF em altura e LVd (ta) + CF e LVd (ta) + OR em massa seca; no substrato LVd (ta) + CF houve maior área foliar (659,61 cm²/planta) e maior número de folhas por planta (45,81), sem diferir de LVd (tm) + CF em número de folhas As maiores percentagens de plantas vivas foram verificadas nos substratos LVd (ta) (95,55%) e LVd (tm) (98,88%) e a menor no substrato LVd (tm) + OR (54,44%); a maior massa seca de raiz ( 1,41 g raiz/ kg de solo) ocorreu no substrato LVd (tm). O maior IQD foi observado no substrato LVd (ta), sem diferir de LVd (tm). As folhas da guavira apresentaram atividade antioxidante. Experimento 2. Foi desenvolvido no período de fevereiro de 2009 a dezembro de 2010. Os tratamentos foram as mudas obtidas nos seis diferentes substratos do Experimento 1, desconsiderando-se os níveis de sombreamento. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com medidas repetidas no tempo, com quatro repetições e dez plantas por parcela. Aos 660 dias após plantio foi efetuada a colheita dos frutos. No primeiro ano de cultivo, as plantas provenientes do substrato LVd (ta) + CF foram as mais altas, com médias máximas de 47 cm aos 300 dias após plantio e com maior número de folhas No segundo ano, não houve efeitos dos diferentes substratos. A produtividade média foi de 2,7 t ha-1 de frutos, com TSS de 16,17o Brix. Concluiu-se que as mudas de guavira podem ser cultivadas sob sombreamento (30% ou 50%), utilizando-se substrato composto de solo Latossolo Vermelho Distrófico textura argilosa; as folhas de guavira possuem atividade antioxidante; a produtividade média de frutos da espécie no ano de 2010 foi de 2,71 t ha -1. |