Suplementação com proteína isolada de soja atenua dano muscular provocado pelo exercício em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Zulin, Juliane lattes
Orientador(a): Lollo, Pablo Christiano Barboza lattes
Banca de defesa: Santos, Elisvânia Freitas dos lattes, Cordeiro, Kátia Wolff lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1622
Resumo: Exercícios extenuantes ou com intensidades muito elevadas podem gerar processos indesejáveis como lesões na estrutura muscular e elevação nos níveis de marcadores bioquímicos de dano muscular. Neste contexto, este trabalho teve por objetivo comparar os efeitos da proteína isolada de soja, a proteína isolada de soja com adição de leucina e a proteína isolada do soro do leite nos principais marcadores de dano muscular pós-exercício, sabendo que o aminoácido leucina está intimamente ligado à síntese proteica, que consequentemente tem papel na recuperação muscular. Ratos Wistar foram distribuidos em 3 grupos: controle proteína isolada do soro do leite (WPI), proteína isolada de soja (SPI) + leucina e proteína isolada de soja. Após quatro horas de jejum os animais então, foram submetidos ao exercício agudo em modelo de levantamento de peso sendo em seguida, investigado o efeito do consumo dos compostos proteicos nos principais marcadores de lesão muscular no sangue. Todos os animais foram submetidos a um nível de stress considerável e o grupo que consumiu proteína isolada de soja apresentou níveis menores de CK-nac, CK-mb e LDH comparado ao grupo que consumiu apenas proteínas do soro do leite, não diferindo significativamente (p> 0,05) do grupo que recebeu a proteína isolada de soja com adição de leucina. Para AST, ALT e proteínas totais não houve diferença entre os grupos. A recuperação muscular envolve diversos processos e para manter a homeostase e se adaptar ao estresse fisiológico, esta reparação é dependente de balanço nitrogenado positivo (síntese maior que a degradação). E sabe-se também que a leucina tem papel fundamental na ativação dos marcadores intracelulares de síntese proteica (mTOR). No entanto, no grupo que consumiu proteína isolada de soja os níveis de dano muscular foram atenuados de forma estatisticamente superior à proteína do soro do leite e não diferiu no grupo com adição de leucina. Ou seja, tais resultados podem estar envolvidos com a quantidade adicionada e a sinergia com outros aminoácidos que podem ter atuado no mecanismo de ressíntese proteica, e que possivelmente sejam influenciados pela prolongada e constante aminoacidemia provocados pela proteína isolada de soja.