Controle químico e biológico da ferrugem asiática da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Flores, Tiago Vacaro lattes
Orientador(a): Souza, Luiz Carlos Ferreira de lattes
Banca de defesa: Silva, Paulo Vinicius da lattes, Schwan-Stoffel, Adriana Viana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5008
Resumo: A soja (Glycine max) é a principal cultura produzida no Brasil e com a grande expansão do cultivo da mesma, surgiram os problemas fitossanitários, e com ele a ferrugem Asiática da soja, causa pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma das doenças mais severas que incide na cultura da soja com danos variando de 10 a 90%, devido a característica policíclica da doença e dificuldade de controle. Portanto, o objetivo foi avaliar o controle calendarizado de produtos químicos e biológicos na ferrugem asiática da soja, levando em conta duas épocas de semeadura. O experimento foi instalado em duas épocas de semeadura em condições de campo na Fazenda Experimental de Ciências Agrárias da UFGD. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com nove tratamentos e quatro repetições. A semeadura da primeira e da segunda época ocorreu nos dias 29/10/18 e 20/11/18, respectivamente. Para ambas as épocas de semeadura, foram utilizados os mesmos tratamentos. Além dos produtos químicos, foi usado também dois produtos biológicos composto por Bacillus sp., e a testemunha tratada com água. Os produtos foram aplicados de forma calendarizada. As variáveis avaliadas foram: A Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos e produtividade. Na primeira época de semeadura houve baixa pressão de inóculo, obtendo maior produtividade de grãos nos tratamentos 2 (Azoxistrobina Benzovindiflupir, Difenoconazol/ Ciproconazol, Clorotalonil), tratamento 3 (Azoxistrobina/Benzovindiflupir, Bacillus spp., Difenoconazol/Ciproconazol), tratamento 5 (Protioconazol/trifloxistrobina/bixafen Trifloxistrobina/Ciproconazol, Mancozeb) e tratamento 7 (Bacillus spp. + Fosfito de cobre), na segunda época de semeadura houve maior incidência da doença, sendo que todos os tratamentos utilizados foram efetivos na redução da severidade em relação á testemunha. A eficiência do controle da FAS com fungicidas, pode não resultar em ganho de produtividade, quando as condições climáticas forem adversas, durante o crescimento e desenvolvimento da soja.