Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Marino Miloca
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Orientador(a): |
Uchoa-Fernandes, Manoel Araecio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/251
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Resumo: |
A conversão, fragmentação e perda de hábitats estão entre as maiores causas de perda de biodiversidade do planeta (Nichols et al. 2007). Em países tropicais megadiversos como o Brasil o processo de transformação da paisagem atingiu proporções alarmantes, especialmente pela conversão de grandes áreas nativas em monoculturas. Em Mato Grosso do sul este processo ocorreu indiscriminadamente, onde a paisagem natural foi ocupada inicialmente pela bovinocultura extrativista, sendo que a partir dos anos 70, houve a transformação desta paisagem natural por grandes áreas de pastagens e de agricultura. Como salientado por Hernández et al. (2003), parte da paisagem original permaneceu, formando um mosaico composto de remanescentes da matriz original, onde persistem espécies da flora e da fauna das áreas originais, essencial à manutenção da biodiversidade. Estudo como o de Marinoni & Ganho (2006) indica que as comunidades de animais e plantas destes remanescentes são similares às das áreas naturais. A redução e/ou a transformação de áreas naturais podem estar causando perturbação na biodiversidade, principalmente na Classe Insecta. Os insetos são organismos muito sensíveis às modificações do meio ambiente (Andersen 2003), por outro lado, são de grande importância na manutenção dos ecossistemas. Dentre os insetos, os besouros coprófagos cumprem um importante papel no relacionamento com mamíferos, pois dependem de seus excrementos. Por isso, vêm sendo cada vez mais usados como bioindicadores da degradação ambiental em florestas tropicais (Halffter & Favila 1993) e em savanas. Os trabalhos sobre comunidades de Scarabaeoidea no Brasil Central são escassos, especialmente em Mato Grosso do Sul, onde conta-se com poucas informações publicadas (Flechtmann et al. 1995, Koller et al. 2007 e Aidar et al. 2000). Para conhecer parte da comunidade de besouros coprófagos no sul do MS, este trabalho foi organizado em duas partes. A primeira apresenta a diversidade, riqueza em espécies, abundância, constância e dominância. A segunda apresenta a dinâmica populacional desses insetos em três ambientes da região de Dourados, sob diferentes usos do solo, durante dois anos consecutivos (novembro de 2005 a novembro de 2007). Os objetivos gerais deste trabalho foram estudar os padrões gerais de diversidade, a dinâmica populacional e a influências de fatores climáticos sobre os Scarabeoidea coprófagos em três diferentes ecossistemas em Dourados-MS, isso porque não há informações sobre os Scarabaeoidea existentes nas áreas transformadas nem nas áreas remanescentes. |