Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Giseli Mendonça de
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Orientador(a): |
Schlindwein, Madalena Maria
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Banca de defesa: |
Lamberti, Eliana
,
Silva, Luciana Ferreira da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Agronegócios
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Departamento: |
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1187
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Resumo: |
Os Sistemas Agroflorestais Biodiversos são apontados como uma forma de agricultura mais sustentável, e por este motivo constituem-se, como um importante instrumento na busca da garantia da segurança alimentar e nutricional, da conservação e melhoria ambiental e na luta contra a pobreza rural. Neste sentido procurou-se, com este trabalho, demonstrar a contribuição dos SAFs Biodiversos para a agricultura familiar do estado de Mato Grosso do Sul (MS). Para isso, analisou-se o nível de sustentabilidade socioeconômica e ambiental de 18 (dezoito) SAFs implantados nos municípios de Bonito, Bodoquena e Ponta Porã. Para a realização deste trabalho foi realizada pesquisa de campo para a coleta de dados, cujos resultados serviram de base para a análise do índice de sustentabilidade, elaborado através de um modelo de análise utilizado como instrumento de avaliação de SAFs biodiversos (INSSAFs). Os resultados demostraram que os SAFs analisados apresentam nível de sustentabilidade classificado como bom (0,63), os melhores índices foram alcançados nas dimensões ambiental e social, já a dimensão econômica demonstrou-se mais fragilizada. Os principais fatores limitantes identificados foram, a falta de assistência técnica adequada e periódica, a ausência de controle de despesas e receitas, o baixo nível de escolaridade dos agricultores e familiares, a baixa participação em entidades associativas e a ausência de agroindústrias. Como fatores positivos destaca-se a expressiva quantidade de serviços ambientais, redução da ocorrência de pragas e doenças nas culturas, a economia de recursos, diversificação da renda, a segurança alimentar e nutricional das famílias, autonomia da mão de obra familiar, o autoconsumo e a satisfação dos agricultores com a vida no campo. Os resultados demonstram que existe potencial de elevação do nível de sustentabilidade através do manejo e condução adequada dos SAFs, porém existe a necessidade da participação efetiva do setor governamental, através de políticas públicas que apoiem o desenvolvimento e a disseminação desse tipo de sistema, além da organização dos agricultores através de maior participação em entidades associativas. |