Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gnutzmann, Laísa Vieira
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Orientador(a): |
Neitzke-Abreu, Herintha Coeto
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Banca de defesa: |
Oliveira, Kelly Mari Pires de
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Souza Neto, Sebastião Martins de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1322
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Resumo: |
As leishmanioses são doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, que são transmitidos pela picada da fêmea de flebotomíneos. O cão é o hospedeiro mais importante na região urbana e antecedem as infecções humanas, sendo a leishmaniose visceral canina (LVC) uma importante doença devido ao grande número de cães infectados e ao intenso parasitismo que ocorre nesses animais. O objetivo do trabalho foi analisar a distribuição espacial e caracterizar o perfil epidemiológico da LVC em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Foi estabelecida a distribuição dos casos considerando as macrorregiões e bairros com o programa QGIS 2.18 e foi realizado diagnóstico parasitológico e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em cães com sorologia positiva para LVC. Foram analisados 412 cães fornecidos pelo Centro de Controle de Zoonoses, juntamente com uma ficha individual com dados epidemiológicos. O diagnóstico parasitológico foi realizado em 352 amostras de medula das quais foram submetidas à extração do DNA e à PCR com os primers FLC2/RLC2 que amplificam para L. infantum. A maioria dos cães tinha mais de um ano de idade (79%), eram do sexo feminino (57%), sem raça definida (76%) e de pequeno porte (47%). Os casos foram mais concentrados nas regiões Anhanduizinho e Lagoa. O diagnóstico parasitológico foi positivo em 241 (68,47%) amostras, enquanto a PCR identificou L. infantum em 293(83,24%) amostras. Torna-se evidente a necessidade de medidas de controle, principalmente em regiões com elevado número de casos de LVC, como controle vetorial, uso de coleiras e tratamento de cães doentes combinado à eutanásia. |