O Território etnoeducacional Povos do Pantanal e sua relação com a Escola Estadual Indígena de Ensino Médio Angelina Vicente na Aldeia Brejão, Nioaque/MS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Daniele Lourenço lattes
Orientador(a): Moura, Noemia dos Santos Pereira lattes
Banca de defesa: Castro, Iara Quelho de lattes, Landa, Beatriz dos Santos lattes, Seizer da Silva, Antonio Carlos lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Antropologia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2277
Resumo: Esta pesquisa buscou apontar as relações que estão se dando na produção da escola indígena e do etnoterritório Povos do Pantanal, e como se fortalecem mutuamente no processo de construção da educação escolar indígena no Estado e no país, a partir das escolas indígenas e em particular, da Escola Estadual Indígena de Ensino Médio Angelina, localizada na aldeia Brejão no Município de Nioaque - MS. Observei que o modelo educacional que o estado brasileiro ofertou aos povos indígenas até a criação das categorias Escola e Professores Indígenas, a partir da conquista dos direitos na Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/1996 era de natureza assimilacionista. A concepção de integração e homogeneização cultural remarcada pela instituição escolar vai se alterando com a postura de protagonistas dos novos sujeitos educacionais indígenas e não indígenas, que vem construindo outro modelo de educação sustentada na autodeterminação dos povos indígenas. A etnografia realizada de dentro da Escola por uma professora da etnia Terena pretende evidenciar que a política educacional dos Territórios Etnoeducacionais vem fortalecer a EEI na Escola Angelina, no município de Nioaque, bem como no Estado do MS através da formação inicial e continuada dos/as professores/as indígenas. Um novo marco legal e educacional no processo de implementação da educação específica e intercultural, que se constrói nas relações estabelecidas entre os sujeitos educacionais em negociação, mas também em conflito no campo educacional do MS. A hipótese é de que todas as políticas educacionais em desenvolvimento apontam um novo currículo, que vai ressignificando as escolas indígenas e configurando a EEI no estado do MS e no Brasil.