Cana-de-açúcar e eucalipto na bacia do Rio Paraná (Mato Grosso do Sul): uma discussão sobre o zoneamento ecológico-econômico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Mendonça, Mário Sérgio de Andrade lattes
Orientador(a): Lamoso, Lisandra Pereira lattes
Banca de defesa: Bacani, Vitor Matheus lattes, Soares Filho, Adelsom lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1438
Resumo: O Zoneamento Ecológico-Econômico foi instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente para promoção da sustentabilidade e é considerado uma estratégia para a implantação de políticas públicas de planejamento territorial. Surgiu, portanto, o estudo do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado de Mato Grosso do Sul (ZEE-MS). Nessa perspectiva, o objetivo geral deste trabalho é compreender como se dá a expansão das culturas de eucalipto e cana-de-açúcar, na Bacia do Paraná, no Estado de Mato Grosso do Sul, e se essa expansão está em conflito com o que determina o ZEE-MS realizado para a área. Este trabalho visa discutir o estudo do Zoneamento Ecológico-Econômico a um determinado lócus: a Bacia do Rio Paraná, no Estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, foi necessário entender o que significa a sustentabilidade ambiental e compreender como se dá a expansão das culturas do eucalipto e da cana-de-açúcar, na Bacia do Paraná, no Estado de Mato Grosso do Sul. A motivação para esta pesquisa partiu da constatação, através de dados do IBGE, da expansão dessas culturas, no Estado do Mato Grosso do Sul, onde na última década verificou-se mudanças na paisagem com a substituição da pecuária para eucalipto e cana-de-açúcar. Observou-se que a expansão do eucalipto e da cana-de-açúcar está ocorrendo sobre áreas de pastagens, conforme orienta o ZEE-MS, assim como de outras commodities agrícolas, sem a necessidade imediata de conversão de novas áreas.