Zoneamento territorial para a cana-de-açúcar no estado de São Paulo: uma proposta crítica aos zoneamentos oficiais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gonçalves, Elienai Constantino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/183691
Resumo: O objetivo desta tese é apresentar uma proposta crítica aos zoneamentos oficiais para a cana-de-açúcar no Estado de São Paulo, sobretudo ao Zoneamento Agroambiental para o Setor Sucroalcooleiro (ZAA). Partiu-se da hipótese de que os zoneamentos oficiais servem apenas como instrumento para legitimar a expansão territorial do cultivo de cana-de-açúcar, abrindo mão de seu caráter de ordenamento e desconsiderando as contradições inerentes ao agronegócio canavieiro. Para a desconstrução dos zoneamentos oficiais e elaboração da contraproposta, utilizamos os basilares conceitos de território e desenvolvimento territorial. Por reconhecer a coexistência de múltiplos territórios e da questão agrária, propomos o Zoneamento Territorial para a Cana-de-açúcar no Estado de São Paulo (ZTC), o qual foi elaborado a partir da reinterpretação das características edafoclimáticas e de restrições ambientais, também consideradas pelo ZAA, mas com a inserção de dados referentes aos territórios da agricultura familiar. Após a criação do ZTC verificamos como se comportou a expansão da área plantada com cana a partir de 2004 até 2013, e relacionamos o aumento da área plantada com a evolução da produção agropecuária dos municípios paulistas. Para o desenvolvimento do trabalho a cartografia foi fundamental: utilizamos a cartografia geográfica e principalmente técnicas de geoprocessamento com os Sistemas de Informações Geográficas (SIG), pelo qual armazenamos, processamos e analisamos os dados, o que resultou na criação de novos dados e informações, apresentados neste trabalho como parte dos resultados, em formato de tabelas, gráficos e mapas.