Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Buscioli, Roberson da Rocha
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Orientador(a): |
Souza, Adáuto de Oliveira
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Banca de defesa: |
Goettert, Jones Dari
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Costa, Edgar Aparecido da
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/779
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Resumo: |
A busca da compreensão do processo de planejamento, ocupação e (re)produção do espaço em Mato Grosso do Sul constitui um dos pilares desta pesquisa, observando que essa lógica resultará numa relação particular entre o papel designado a essa Unidade da Federação, no contexto da divisão territorial do trabalho, e a disponibilidade de bens de produção. Esses pressupostos constituem elementos importantes na construção deste estudo, cujo objetivo centra-se em identificar o(s) modelo(s) de crescimento(s) econômico(s) relacionando-o(s) com o processo de (re)produção do espaço em Mato Grosso do Sul. Neste sentido, destaca-se a ação do Estado, na implantação dos pólos de crescimento como forma de promover um ajuste espaço/temporal, em concordância com as necessidades de (re)produção do capital, configurando nesse espaço um crescimento espacialmente concentrado, como foi possível constatar a partir de análise da concentração da população residente e ocupada, assim como do Produto Interno Bruto (PIB). São relações estabelecidas e caracterizadas nas diretrizes básicas que sustentaram as políticas e programas de desenvolvimento dos sucessivos governos, tanto na esfera Federal quanto na Estadual. Tal estratégia esteve presente e foi identificada durante o período dos Governos Militares, ditos “desenvolvimentistas”, e que após a “falência” do Estado, no período de neoliberalização, iniciado nos anos de 1980, mantiveram-se em baixa, e foram retomadas na segunda metade dos anos de1990 nos Governos I e II de Fernando Henrique Cardoso. Tratou-se de uma reformulação do conceito de desenvolvimento, agora “sustentável”. São questões ideologicamente utilizadas para compor o discurso que sustentou a ação do Estado, na sua complexa relação com a economia, mais especificamente, sua relação com o capital, o qual por sua característica anárquica e estrutura fragmentada, desde os anos de 1970, passa por uma crise estrutural, que apresenta como uma das principais características, a reduzida margem de deslocamento das crises, seja temporalmente, seja espacialmente. |