Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Ebling, Céllia Fernanda Pietramale
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Orientador(a): |
Pereira, Maria Ceres
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Banca de defesa: |
Goettert, Jones Dari
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Limberti, Rita de Cássia Aparecida Pacheco
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação, Artes e Letras
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/47
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo a investigação da identidade fronteiriça por meio do bilingüismo detectado em entrevistas coletadas na cidade de Capitán Bado – PY. Com isso, questionou-se “como os sujeitos potencialmente bilíngues da região selecionada re constróem suas identidades linguísticas e/ou fronteiriças no diálogo com o outro?” Dessa forma, foram analisadas entrevistas de quatro sujeitos, dois irmãos (Juan e Tereza) nascidos no Brasil e moradores de Capitán Bado e um casal (Davi e Cecília) nascidos e criados em Capitán Bado. Esses sujeitos apresentam, no decorrer da análise, uma postura linguística bi(multi)língue, sendo que os brasileiros de monolíngües em língua portuguesa passam a falantes, também, das línguas espanhola e guarani, e os paraguaios, bilíngues maternalmente, se aproximam da língua portuguesa por meio da fronteira direta entre os países. Com isso, este aspecto sociolinguisticamente complexo vai além das questões da língua, interferindo no comportamento identitário destes sujeitos que ora se designam brasileiros, ora paraguaios, ora dizem ter “virado” paraguaios, ora dizem que estão no Paraguai, ora no Brasil, fazendo existir um jogo que demonstra que o “aqui e lá”, para eles, é um lugar só. Para que essa questão pudesse ser discutida, viu-se a necessidade de esclarecer conceitos relacionados à identidade, bilingüismo, fronteira e as políticas lingüísticas do Brasil e Paraguai. |