Mulheres na economia solidária: como o design pode contribuir para o trabalho do “Grupo arte e vida”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Frainer, Marise Massen lattes
Orientador(a): Farias, Marisa de Fátima Lomba de lattes
Banca de defesa: Menegat, Alzira Salete lattes, Everling, Marli Teresinha lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Sociologia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2005
Resumo: O design esteve historicamente presente na vida das pessoas sob diferentes aspectos. Pensar no design como um caminho para melhorar a qualidade de vida da grande maioria da população é uma discussão que surgiu ainda nos anos 1960, e foi retomada mais recentemente por estudiosos do design com a preocupação social e ambiental. Para aproximar a discussão entre design e sociedade, buscou-se um grupo que estivesse inserido no contexto de trabalho favorável à contribuição do design. O grupo de mulheres Arte e Vida é formado por moradoras da Vila São Brás, em Dourados-MS, estado de Mato Grosso do Sule existe desde 2016. Este grupo de mulheres está inserido em um projeto da Incubadora de Tecnologias Sociais e Solidárias da Universidade Federal da Grande Dourados (ITESS/UFGD) e participam da Economia Solidária na cidade de Dourados. As mulheres produzem bolsas a partir de lonas de banners descartados pela UFGD. A aproximação do trabalho com design participativo e Economia Solidária motivou a pesquisa iniciada em fevereiro de 2018 e concluída em 2019, com a participação efetiva de 7 mulheres e dessas, 4 aceitaram ser entrevistadas. A pesquisa se efetivou por meio de atividades semanais e interdisciplinares, a partir de atividades de leitura, audiovisual, desenhos, conversas, com o fortalecimento de relações coletivas, tão necessárias para a Economia Solidária. A experiência com o design participativo também buscou a ressignificação do trabalho para as vidas dessas mulheres, por elas mesmas, na medida em que atualmente elas entendem melhor que o trabalho e a satisfação pessoal podem andar juntos, iniciam um processo real de autogestão, pensam em expor seus trabalhos em feiras locais e nos trabalhos semanais conjuntos o resultado é sempre uma nova peça, trabalhada coletivamente.