Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cantero, Marcos Antonio
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Orientador(a): |
Lollo, Pablo Christiano Barboza
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1393
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Resumo: |
A cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea (CRM) tem permitido, durante as últimas décadas, aumento da sobrevida, melhora dos sintomas e da qualidade de vida dos portadores de doença coronariana, atualmente considerada uma das principais causas de mortalidade em países desenvolvidos. Ao uso desse método cirúrgico, contudo, é atribuída uma complexa resposta inflamatória sistêmica orgânica, que muito contribui para vários efeitos adversos no pós-operatório. Com o propósito de avaliar a expressão das heat shock proteins (HSPs) associada à de marcadores de hipoperfusão tecidual, como lactato arterial, e ao escore de risco EuroSCORE como preditores de morbimortalidade nos pacientes com função ventricular preservada submetidos a essa cirurgia, foi realizado um estudo prospectivo e observacional entre maio e julho de 2016 com amostra de 46 pacientes sem disfunção ventricular submetidos a revascularização miocárdica com circulação extracorpórea, divididos em dois grupos: complicados e não complicados. Foram avaliados o EuroSCORE, a dosagem de lactato no sangue arterial periférico e a expressão das HSPs 25,60,70,90 no músculo miocárdico e HSP 70 no sangue venoso periférico, bem como suas correlações com os pacientes complicados. A análise estatística mostrou que o grupo com evolução complicada apresentou valores maiores no EuroSCORE; o lactato arterial embora significativamente maior no grupo com evolução complicada, não se revelou preditor independente para essa categoria de pacientes. As proteínas HSPs 25,60,70 apresentaram-se expressivamente aumentadas no grupo de pacientes não complicados, e valores modestos no outro grupo, sendo a mesma a expressão da HSP 70 no sangue periférico. A HSP 25, com excelente poder de discriminação de complicações, se revelou um preditor independente de proteção. A HSP 90 não se provou fator deproteção para os pacientes não complicados. Nesse estudo, portanto, as proteínas da família chaperone (HSPs 25,60,70) puderam ser consideradas preditores independentes de evolução complicada em pacientes sem disfunção ventricular submetidos a revascularização do miocárdio com CEC. |