Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Batistetti, Cyntia Leticia
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Orientador(a): |
Konkiewitz, Elisabete Castelon
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Banca de defesa: |
Neitzke-Abreu, Herintha Coeto
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Negrão, Fábio Juliano
,
Cury, Juliana Loprete
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Ciências da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1073
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Resumo: |
Pessoas que vivem com HIV possuem riscos elevados de desenvolverem no curso de suas vidas doenças neuropsiquiátricas, desordens neurocognitivas e dor. Um histórico de trauma nas primeiras fases do desenvolvimento pode induzir modificações neurobiológicas nas funções cerebrais e provocam decréscimo na saúde mental e função cognitiva. Recentemente, a vivência de eventos traumáticos na infância tem sido relacionada a severidade dos sintomas de dor, depressão e decréscimo cognitivo em PVHIV na vida adulta. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência de trauma na infância e depressão em PVHIV em um centro de referência no Centro-Oeste do Brasil e suas possíveis associações a desordens neuropsiquiátricas, dor, declínio cognitivo e variáveis socioeconômicas. Para isto, 80 pessoas que vivem com HIV provenientes do SAE/Dourados, foram avaliadas para contagem de linfócitos CD4 e carga viral, inquérito sociodemográfico, Questionário de Trauma na Infância (QTI), Escala de Rastreamento Populacional para Depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (EDCE), Inventário Breve de Dor (IBD) e triagem para transtornos neurocognitivos (Teste de Trilhas A e B, Teste Stroop e Bateria de Avaliação Frontal). A prevalência de trauma na infância foi 72,6% com 31,3% para traumas moderados a extremos. Trauma na infância se associou a sintomas depressivos (p<0,001; ρ=0,350), classe social desfavorecida (p<0,05, ρ=0,241) e baixo emprego (p<0,001; ρ= -0,306). Dor e déficit cognitivo se associaram a sintomas de depressão (p<0,001; ρ=0,487 e p<0,05; ρ=-0,220, respectivamente), entretanto, não estiveram associados a trauma na infância. Esses resultados sugerem alta prevalência de trauma infantil nas PVHIV e moderada associação com sintomas depressivos, mas não houve relação com a severidade da dor e declínio cognitivo. |