Nhandereko: nosso direito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Guarany, Vilmar Martins Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RMG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (FCS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Law
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13266
Resumo: Esta tese busca realizar uma autoetnografia na qual o autor é observador, integrante e participante do povo indígena guarani e se propõe a analisar a migração de seu grupo que, saindo do Paraguai, no início do século XX, ao fazer uma caminhada inédita para a região Centro-Norte do Brasil. Nesse sentido, a análise se concentra na presença mbya, em Goiânia, Cocalinho, no Mato Grosso, Terra Indígena Xerente, Terra Indígena Xambioá, ambas no Estado do Tocantins e na Terra Indígena Jacundá, no Pará. Tendo como ponto de partida o histórico e a mobilidade, centra-se na autodeterminação e sua relação com o direito indígena guarani que se apresenta com o nome mbya “nhandereko”. Verifica a autodeterminação nos tempos passados bem como na atualidade, passando por um longo período da invisibilidade desse direito ou mesmo sua negação, para o reconhecimento no ordenamento jurídico brasileiro e nas esferas internacionais, ao ponto de se poder afirmar que está havendo, na atualidade, o reconhecimento da autodeterminação guarani no cenário nacional e internacional. Por fim, busca-se apresentar os elementos e princípios para confirmar a existência de um direito indígena Guarani.