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Fatores de risco cardiovascular em cardiologistas especialistas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Teixeira, Maria Emília Figueiredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Medicina - FM (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10647
Resumo: Fundamento: Principal causa de morte em todo o mundo, as doenças cardiovasculares e sua prevalência entre os médicos cardiologistas ainda são pouco conhecidas. Objetivo: Descrever os hábitos de vida e fatores de risco cardiovascular de médicos cardiologistas associados e especialistas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Métodos: Estudo multicêntrico nacional transversal que avaliou cardiologistas em todas as regiões brasileiras por meio de questionário estruturado sobre hábitos de vida, doenças preexistentes, medicações em uso, além de medidas antropométricas, pressão arterial e dosagens de glicose e lípides sanguíneos. Para a comparação das prevalências com a população utilizou-se os dados do VIGITEL e Pesquisa Nacional de Saúde. Resultados: Foram avaliados 555 cardiologistas sendo 67,9% do sexo masculino com média de idade de 47,211,7 anos. A maioria era não tabagista (88,6%), ativo (77,1%), consumia bebida alcóolica (78,2%), tinha circunferência abdominal não alterada (51,7%) e estavam com excesso de peso (56,0%). As prevalências de hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia foram 31,41%, 4,86% e 51,71% respectivamente e destes, apenas 57,22%, 55,55% e 47,38% afirmaram portar os referidos fatores de risco. Conclusão: Os cardiologistas consomem mais bebidas alcoólica e apresentam níveis similarmente elevados de excesso de peso em relação à população. A prevalência de hipertensão arterial e dislipidemia entre os cardiologistas brasileiros foi maior que na população brasileira, e de diabetes foi menor, e o número de cardiologistas que desconheciam as suas patologias é bem maior que o esperado.