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Desenvolvimento embrionário e larval de Colossoma macropomum, Piaractus brachypomus e do híbrido tambatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Lima, Mayanny Carla de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Escola de Veterinária e Zootecnia - EVZ (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Ciência Animal (EVZ)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/4053
Resumo: O conhecimento do desenvolvimento embrionário e larval dos peixes é essencial para o entendimento da biologia das espécies, desenvolvimento da cadeia produtiva e estudos de melhoramento genético e de tecnologia da reprodução de peixes. Assim, objetivou-se descrever o desenvolvimento embrionário e larval do tambaqui (Colossoma macropomum), pirapitinga (Piaractus brachypomus) e do seu híbrido tambatinga (♀C. macropomum x ♂ P. brachypomus). O experimento foi realizado na Piscicultura Buritizal, localizada no município de Palmeiras de Goiás. Foram utilizados três fêmeas tambaqui, três fêmeas pirapitinga, cinco machos tambaqui e cinco machos pirapitinga em idade reprodutiva. A reprodução foi realizada através de indução hormonal. Os ovos foram incubados em incubadoras verticais, com capacidade para 200L d’água. As amostragens ocorreram em tempos pré-determinados, desde o momento da extrusão dos ovócitos até 84 horas após a fertilização. As amostras foram fixadas em solução formol salina tamponada a 10% imediatamente após a coleta e analisadas em estereomicróscopio. As fêmeas de tambaqui e pirapitinga produziram ovócitos esféricos, não adesivos e translúcidos. Durante o período de desenvolvimento embrionário foram observadas as fases de zigoto, clivagem, mórula, blástula, gástrula, organogênese e eclosão. O polo vegetativo permaneceu indivisível durante todo o desenvolvimento embrionário, caracterizando o tipo de segmentação meroblástica discoidal, típica de ovos com grandes quantidades de vitelo. Os ovos de tambaqui e pirapitinga eclodiram 15 horas ou 422 horas-grau após a fertilização, já os ovos do híbrido tambatinga eclodiram 14 horas ou 394 horas-grau após a fertilização, à temperatura média de 28,13±0,06ºC. As espécies parentais e o híbrido em estudo apresentaram desenvolvimento embrionário e larval característico dos peixes com ovos telolécitos, na qual a larva recém eclodida, ainda não apresenta todos os sistemas orgânicos completamente formados, limitada a poucos órgãos, e ainda dependente do vitelo para sua nutrição. Não foi observado nenhuma diferença morfológica no desenvolvimento embrionário e larval do híbrido tambatinga em relação as espécies parentais.