A pós-graduação brasileira nos ditames do capital: a reprodução da produtividade
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Educação - FE (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Educação (FE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7958 |
Resumo: | Este trabalho está vinculado à linha de pesquisa Fundamentos dos Processos Educativos do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás, cujo objetivo geral foi analisar a lógica que determina os processos de produção na Pós-Graduação e os objetivos específicos foram compreender o modo de produção capitalista; entender o processo de produtividade no capitalismo; analisar a racionalidade estabelecida pela CAPES para os Programas de Pós-Graduação no Brasil, revelar a relação entre a racionalidade estabelecida pela CAPES paraa Pós-graduação e a lógica produtiva da sociedade capitalista e investigar como a racionalidade estabelecida pela CAPES ressoa em uma área do conhecimento e em um programa de Pós- Graduação conceito 7. Para tal, foi realizado um estudo documental dos cinco Planos Nacionais de Pós-Graduação, sendo I PNPG (1975-1979), II PNPG (1982-1985), III PNPG (1986-1989), PNPG (2005-2010), V PNPG (2011-2020), os documentos da área de Astronomia e Física dos anos de 2007, 2010 e 2013 e os resultados das avaliações trienais de 2007, 2010 e 2013 do curso de Pós- Graduação em Física da USP. Observou-se a presença dos ditames do capital na direção que se dá para formação de profissionais para empresas privadas, de profissionais qualificados para o processo de industrialização, de formação de profissões necessárias ao mercado de trabalho, na indução da produtividade, e por que não dizer do produtivismo na produção do conhecimento, na valorização do tipo de pesquisa experimental ou aplicada, no produto de pesquisa ligado a inovação e a tecnologia constituidora de patente e no fomento de linhas de pesquisados que não sejam teóricas. Assim concluímos que a lógica da produtividade e a lógica da razão instrumental, pragmática e funcional da produção capitalista estrutura a Pós-Graduação no Brasil. |