Literatura sem fronteira: por uma educação literária
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Letras - FL (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3226 |
Resumo: | A presente pesquisa aborda a formação do leitor literário fundamentada em reflexões sobre o papel e a importância da mediação, com vistas à construção de bases para uma Educação Literária. Inicialmente, delineamos o que entendemos por formação do leitor literário. Para isso, fazemos um percurso histórico do conceito de formação, demonstrando a sua articulação com a educação. Em seguida, inscrevemos a literatura no espaço de reflexão com o propósito de apresentar o que entendemos por Literatura sem Fronteiras, que introduz e norteia na pesquisa as obras a serem analisadas vis-à-vis a caracterização dessa literatura como aquela que desfaz as fronteiras de gênero, entrelaça ficção e invenção e não define a sua recepção a priori. Tais características são examinadas no corpus das obras literárias escolhidas, mobilizando sondagem e investigação sobre tópicos decorrentes e articulados ao estudo proposto, como hibridização dos gêneros literários, experiência de vida, pacto autobiográfico, mediação, reendereçamento, mercado, entre outros. Para desenvolvermos a pesquisa recorremos aos pressupostos teóricos de Theodor Adorno e Walter Benjamim; a Antonio Candido, Tzvetan Todorov e Antoine Compagnon, que asseguram a atualidade do papel formador da literatura na sociedade, além de Roland Barthes, Umberto Eco, Wolfgang Iser, Hans Robert Jauss e pesquisadores como Roger Chartier, Michèle Petit, Tereza Colomer, Daniel Pennac, Eliana Yunes, João Luís Ceccantini, Vera Aguiar, entre outros, que questionam os modos de ler e o papel dos mediadores na formação, prioritariamente, de leitores literários. |