Sujeitos do 33: um estudo sobre o mercado ilegal das drogas e homicídios na grande Goiânia
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6130 |
Resumo: | A ideia de que a violência urbana se associa ao tráfico de drogas se disseminou por quase toda população goiana. As próprias instituições responsáveis pela segurança pública, por todas as dificuldades na elucidação dos crimes, e a mídia televisiva, principalmente os programas policiais, propagam o discurso de que o aumento das taxas de homicídios nos últimos anos se deve à proliferação do tráfico de drogas na Grande Goiânia. Essas afirmações, quando reproduzidas, alimentam a prática de políticas altamente repressivas de enfrentamento ao tráfico de drogas e, com isso, constroem-se no imaginário social discursos acusatórios que identificam alguns sujeitos como mais predispostos à venda de drogas do que outros. Além disso, os processos acusatórios obscurecem a multiplicidade de arranjos e de indivíduos que estão por trás dessas práticas criminalizadas. E em Goiás não há estudos científicos sobre o tema e, deste modo, a pesquisa aqui apresentada é pioneira em busca de compreender esse fenômeno. Para desenvolver este estudo, realizei uma viagem propositada por meio do método etnográfico, entrevistas em profundidade e, também, analisei prontuários e inquéritos policiais de presos com o objetivo de compreender as dinâmicas de comercialização e os processos de territorialização do mercado ilegal das drogas na Grande Goiânia. Ao mesmo tempo, me empenhei em identificar quem são os sujeitos que estão inseridos nesse mercado e quais os aspectos morais e os sentidos que atribuem a si mesmos e às atividades que praticam. E, por fim, verificar quando a violência, mais especificamente o homicídio, é uma ferramenta regulamentadora utilizada na resolução dos conflitos e dos desacordos comerciais. |