Uso da tenecteplase no transoperatório de coelhos hígidos tratados com facoemulsificação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Piveta, Lidiana Cândida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Escola de Veterinária e Zootecnia - EVZ (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Ciência Animal (EVZ)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6463
Resumo: A catarata está entre as oftalmopatias tratáveis que mais causam cegueira no mundo. O único tratamento efetivo é cirúrgico, sendo a facoemulsificação a técnica mais aplicada. Algumas complicações estão associadas ao procedimento como opacidades corneanas, uveítes e depósitos de fibrinas. A presença de fibrina na câmara anterior esta associada à formação de sinéquias, glaucoma secundário e baixa recuperação visual dos pacientes. Algumas medicações vêm sendo usadas para amenizar esses depósitos como os TPA, que atua na degradação da fibrina. A tenecteplase é um TPA sintético de terceira geração que apresenta um tempo de meia vida maior que as outras gerações, com aplicação na oftalmologia sem danos à córnea e retina de coelhos e humanos. O estudo foi realizado com 15 coelhos da raça Nova Zelândia, divididos em três grupos GC, GNT e GT. Os grupos GNT e GT foram operados pela técnica de facoemulsificação, GT recebeu tratamento com 0,1 ml de tenecteplase intracameral (50μg) no transoperatório. Os coelhos foram avaliados nos momentos M0 - quando selecionados, submetidos ao procedimento cirúrgico de facoemulsificação e reavaliados em M1d - 1° dia, M3d - 3°dia, M7d - 7 °dia, M15d - 15° dia e M21d - 21°dia. Na avaliação clínica do uso da tenecteplase intracameral no transoperatório foram observadas as complicações pós-operatórias, dando ênfase à variação da pressão intraocular (PIO), ao edema de córnea, depósito de fibrina, hifema, flare aquoso e incidências de sinéquias. No M5 os animais foram eutanasiados, e coletado amostras do humor aquoso para avaliação físico-química (pH, densidade, concentração de íons de cloreto e proteínas totais). Não foram observadas diferenças estatísticas na avaliação clínica entre o GNT e GT dentro dos parâmetros preconizados. Na avaliação físico-química do humor aquoso não apresentou diferença estatística entre os três grupos quanto aos valores de pH e concentração do íon cloreto. Os valores de densidade e concentração de proteínas totais entre o GC e os demais grupos.