Modos de ver a iconosfera da arquitetura colonial goiana: cultura visual e processos de mediação na construção de sentidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Nascimento, Gledson Rodrigues do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8545
Resumo: Nosso objetivo neste trabalho é desenvolver uma investigação sobre os modos de ver a iconosfera da arquitetura colonial goiana, através de processos de mediação entre as imagens por nós produzidas no centro histórico da Cidade de Goiás, e as fontes visuais historiográficas que também relatam o habitar em Pirenópolis. As imagens foram produzidas durante nossas caminhadas exploratórias pelo arruamento colonial, os monumentos históricos, as praças e largos da cidade de Goiás. Quanto à cidade de Pirenópolis, o trabalho ficou mais a cargo das fontes visuais encontradas na historiografia consultada, que também mostra o urbanismo português e suas respectivas características. Acreditamos que as estruturas utilizadas para conduzir essa pesquisa proporcionam, tanto ao leitor quanto ao pesquisador, uma maior apropriação sobre a temática proposta. Assim, inicialmente, apresentamos uma abordagem conceitual, teórica e metodológica, para, logo em seguida, nos embrenhamos pelo universo de imagens e contextualizações historiográficas. Na sequência, apresentamos relatos sobre a iconosfera local, em meio a uma experiência imersiva no centro histórico da cidade, onde identificamos algumas construções em processo de descaracterização e outras em estado de ruínas em avançado estágio de diluição. No entanto, essa arquitetura e o urbanismo implantados ainda no século XVIII, proporcionam construções de entendimentos a partir do trânsito do olhar, revelando nuances que foram se sedimentando com os estudos no campo da Arte e Cultura Visual. Sobretudo no que se refere a Cultura da Imagem e Processos de Mediação que marcaram nosso olhar para o Arraial de Sant’ Anna, a Vila Boa, e a Cidade de Goiás, assim como, sobre a antiga Meia Ponte e o modo de habitar em pleno século XIX. De certa forma, esses arraiais e vilas, marcam os percursos dessa pesquisa, sobre um modo de ver a arquitetura colonial goiana, através de processos de mediação, facultados à construção de sentidos, a partir de imagens.