Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade infantil (TDAH): trabalho com jogos e materiais manuseáveis
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Ciências Exatas e da Terra BR UFG Mestrado em Educação em Ciências e Matemática |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/542 |
Resumo: | Trata-se de uma pesquisa qualitativa com o objetivo principal de analisar a eficácia das atividades pedagógicas pautadas na utilização dos jogos e materiais manuseáveis para o desenvolvimento da atenção, concentração, raciocínio e socialização das crianças com diagnóstico do TDAH que estudam em escolas públicas do Município de Ipameri-GO. Para alcançar os objetivos propostos foi necessário colher informações no contexto familiar e escolar das crianças que constituíram os sujeitos da pesquisa. Participaram da investigação desde a etapa inicial da coleta dos dados 05 crianças com diagnóstico do TDAH e 05 crianças sem o diagnóstico. Para a coleta dos dados quatro etapas foram desenvolvidas: entrevista aos gestores das escolas envolvidas na pesquisa; entrevista aos pais; observações em sala de aula; realização de oficinas com jogos e materiais manuseáveis. Para tanto, foi necessário buscar referenciais teóricos que dessem suporte à compreensão do TDAH, à importância dos contextos e das intervenções escolares e às possibilidades pedagógicas dos jogos e materiais manuseáveis. O embasamento teórico utilizado colaborou para a escolha dos jogos e materiais manuseáveis e contribuiu para o planejamento prévio das atividades pedagógicas e intervenções. Quatro jogos (Jogo das formas, Uno, Pega-varetas, Ouri) e quatro materiais manuseáveis (tangram, origami, pentaminó, poliedros de canudos) foram trabalhados nas oficinas. Os dados revelaram contribuições e limitações. As oficinas de modo geral revelaram conflitos, diálogos, amizades, a concepção do outro e de si, argumentações, sentimentos diversos, interesse, curiosidade e principalmente contribuições na área da atenção, concentração, raciocínio, autoconfiança e persistência. Permitiram que as crianças compreendessem às regras dos jogos e serviram ainda para desmistificar que toda atividade pedagógica proposta pelo idealizador, em meio aos jogos e materiais manuseáveis, é agradável na perspectiva do jogador. Nessa dinâmica, a intervenção surgiu como força potencializadora para obtenção das contribuições acima citadas, mas, por outro lado, sua contribuição foi sutil no que tange ao desenvolvimento de habilidades sociais. |