Os limites da política para o animal laborans
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Filosofia - FAFIL (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Filosofia (FAFIL) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6569 |
Resumo: | Este trabalho se encontra entre a defesa da capacidade humana de ação, o cenário político contemporâneo violento (que, ao colocar os homens sob os ditames das necessidades, os faz atomizados) e as possibilidades de ação que se abrem apesar deste panorama, já que os homens são eternos guardiões da boa-nova. Desta forma, a reflexão sobre a ação é central neste trabalho. Começamos desenvolvendo este conceito – uma das maiores originalidades na obra de Arendt – e argumentando em favor desta atividade como decisiva para que se revele a excelência humana e, sobretudo, para que haja política. Em seguida, empreendemos a crítica da política na Modernidade buscando percorrer o caminho traçado por Arendt até a vitória do animal laborans – logo, do trabalho – e suas implicações. Retornamos à ação no último capítulo tendo como questionamento central o seguinte: quais são as possibilidades de ação em um cenário em que o animal laborans sai vitorioso? Esta defesa da ação pode ser compreendida como a possibilidade de encontrarmos nos homens aquilo que os faça verdadeiramente humanos e que dê dignidade à política. Estas possibilidades são indicadas na necessidade de se estabilizar a ação, mas também na importância de garantir seu caráter espontâneo. Assim, estas possibilidades são indicadas na fundação, que estabiliza ação, na defesa do sistema de conselhos e na desobediência civil. |