Alimentação escolar no discurso de manipuladores de alimentos de escolas brasileiras
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Nutrição - FANUT (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde (FANUT) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7083 |
Resumo: | O presente trabalho tem por objetivo compreender o discurso de manipuladores de alimentos de escolas brasileiras acerca da Alimentação Escolar e da Educação Alimentar e Nutricional neste ambiente. Pesquisa qualitativa, na qual utilizou-se a análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), composto por expressões chave - as principais ideias contidas na fala dos sujeitos individuais sendo posteriormente expressas em uma dimensão coletiva por meio do agrupamento de expressões chaves semelhantes, compondo o DSC. Fizeram parte da amostra 57 escolas públicas das diferentes regiões brasileiras, incluindo-se as capitais e municípios do interior. O levantamento das falas se deu por meio de entrevistas presenciais, no ano de 2013 em visitas às escolas, com auxílio de roteiro semiestruturado, o qual permitiu levantar compreensões de manipuladores e assimilações sobre o conceito de alimentação escolar e seu papel no processo educativo; suas atribuições; quais orientações recebidas sobre alimentação escolar e atividades que realizavam em conjunto com o nutricionista. Observou-se que para os manipuladores, a alimentação escolar é saudável e adequada, e visa contribuir com a aprendizagem e o desenvolvimento dos escolares. Em relação às suas atribuições, a maioria percebe seu papel destinado à manipulação e boas práticas de higiene com os alimentos. O mesmo foi observado nas orientações que recebem da gestão, e nas atividades desenvolvidas com o nutricionista, predominando expressões que enfatizam o cunho técnico operacional da profissão. Os resultados mostraram potenciais inerentes à prática do manipulador de alimentos na escola, como a percepção sobre a necessidade do fornecimento de alimentos saudáveis e de práticas que incentivem bons hábitos alimentares entre os escolares. Contudo, sua rotina impede seu envolvimento com ações de educação em saúde, além de outros entraves, como as atividades de formação centradas no aspecto sanitário e na transmissão vertical de conhecimento. |