Em meio ao lixo, a riscos e estigmas: Construindo um lugar chamado Parque Santa Cruz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: AMARAL, Arthur Pires lattes
Orientador(a): SILVA, Telma Camargo da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Antropologia Social
Departamento: Ciencias Sociais e Aplicadas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1007
Resumo: Esta dissertação de mestrado foi estruturada ao longo de seis partes: uma introdução, quatro capítulos e as considerações finais. Inicialmente, eu delimito o meu objeto etnográfico: o Parque Santa Cruz, bairro da região sudeste de Goiânia-GO, que era um lixão da cidade antes de ser ocupado (capítulo 1). Depois, o difícil processo de transformação desse ambiente inicial em um lugar de moradia será aqui apresentado (capítulo 2). No capítulo 3, eu destaco as diferentes vozes responsáveis por perceber e, sobretudo, definir a habitação naquele lugar: o bairro é ou não uma área de risco ? Discutir essa questão é, ao mesmo tempo, revelar os múltiplos sentidos contidos na noção de risco. No capítulo 4, a descoberta pessoal de uma população estigmatizada tanto pelo alto índice de homicídios no bairro, ligados ao tráfico de drogas, quanto pelo passado do Parque Santa Cruz ( lixão e invasão ) será problematizada. Por fim, eu analiso como o imaginário social construído acerca do lugar, e as maneiras como os entrevistados manipulam a sua identidade deteriorada , tiveram efeitos sobre a minha própria percepção de risco.