O perfil do Serviço de Atendimento Especializado - SAE, Goiânia – Goiás
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Regional Catalão (RC) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Educação (RC) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7468 |
Resumo: | O Serviço de Assistência Especializada (SAE) se constitui em importante recurso para saúde, uma vez que oferece o tratamento especializado para a população do município de Goiânia e dos municípios pactuados aos portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (HIV/AIDS). Por intermédio deste estudo, pode-se descrever o perfil deste serviço levantando o percentual de usuários encaminhados para o SAE; os dados sobre o perfil epidemiológico dos seus usuários: perfil sóciodemográfico, modo de transmissão e perfil clínico- laboratorial e o alcance das metas mundiais do milênio referentes à 90% de pessoa diagnosticadas com HIV em tratamento e 90% das pessoas em tratamento com supressão viral, essas metas da Organização das Nações Unidas-ONU estabeleceu o compromisso de garantir a sustentabilidade do planeta Terra firmando com 192 países a “Declaração do Milênio” e um dos seus objetivos foi o Combate ao HIV/aids. O Estudo buscou responder a pergunta “Qual o perfil do SAE-Goiânia, em quanto absorve a demanda do município, quem é seu usuário, como se expõe e qual o alcance das metas mundiais no serviço?” Tratou-se de um estudo quantitativo e descritivo. Foram coletados dados de 182 usuários do SAE nos bancos secundários dos sistemas: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-2015), Sistema de Controle Logístico de Medicamentos Antirretrovirais (SICLON-2016), Sistema de Atendimentos Ambulatoriais (SICAA- 2016) e Pastas arquivos da Farmácia SAE do Centro de Referência Diagnóstico e Terapêutica (CRDT-2016). Os resultados foram os seguintes: quanto ao percentual de encaminhados ao SAE foi de 17,38% da demanda de usuários diagnosticados, residentes no município de Goiânia, quanto ao perfil epidemiológico observou-se a predominância do sexo masculino (92,31%), a faixa etária em ambos os sexos foi de 20 a 34 anos em 65,4%. A escolaridade mais relatada foi o ensino médio completo (30,2%) seguido pelo ensino superior incompleto (17,0%). A raça/cor mais autodeclarada no estudo foi à parda (42,9%). Quanto às variáveis comportamentais houve predomínio das relações heterossexuais entre as mulheres (78,6%) e de relações homossexuais (50,0%) entre os homens. Em relação à via de transmissão, predominou a “relação sexual” (88,3%) seguida por outras formas como: sanguínea (drogas injetáveis 2,7%) e transmissão vertical (0,5%). A taxa de abandono do serviço foi de 4,4% dos usuários em Terapia Antirretroviral (TARV). Em relação à supressão da carga viral 60,5%, dos usuários se encontravam com carga viral indetectável, no ano seguinte ao início do tratamento. Conclui-se que o SAE, no período analisado, ainda não alcançou as metas mundiais relacionadas a 90% de pessoas diagnosticadas com HIV em tratamento com TARV e 90% de pessoas em tratamento com supressão viral. O conhecimento da realidade contribui para o aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica do HIV/aids, em nossa região, descrever o perfil do serviço prestado e o alcance dos indicadores referentes às duas metas mundiais 90-90-90, no SAE é subsidio para os gestores locais na estruturação e/ou readequação desses serviços e focalização de ações voltadas ao tratamento e ao cuidado contínuo dos usuários. |