Avaliação da ocorrência de rotavírus do grupo a após a implantação da vacina oral de rotavírus humano - VORH e análise comparativa das amostras circulantes antes e após a implantação da VORH em Goiânia – Goiás
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6780 |
Resumo: | Rotavírus do grupo A (RVA) são reconhecidos como os principais agentes virais da gastroenterite aguda infantil e, devido aos relevantes índices de morbi-mortalidade, a vacinação tem sido considerada a melhor alternativa para a prevenção e o controle de RVA. No Brasil, em março de 2006 o Ministério da Saúde adicionou ao Programa Nacional de Imunização a Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH), a qual foi desenvolvida a partir de uma amostra monovalente atenuada G1P[8]. Neste contexto, o presente estudo objetivou a investigação da ocorrência das infecções por RVA na cidade de Goiânia após a implantação da VORH, bem como proceder a uma análise comparativa das amostras de RVA circulantes nos períodos pré e pós-vacinal. Para identificação de RVA, 65 espécimes fecais coletados no período de 2008 a 2009 de crianças com gastroenterite aguda, foram submetidos ao Ensaio Imunoenzimático e Eletroforese em Gel de Poliacrilamida, sendo observado um índice total de detecção de 16,9% (11/65). Após caracterização molecular, o genótipo G2 foi identificado em 10 amostras, sendo que quatro destas foram definidas como G2P[4]. Para análise comparativa, as amostras G2P[4], bem como outras 15 amostras coletadas nos períodos pré e pós-vacinal, foram submetidas ao sequenciamento genômico para as regiões codificantes das proteínas VP6, VP7 e NSP4. A caracterização molecular do gene de VP7 mostrou que as amostras G1 pertenciam às linhagens I e II, sublinhagens d e b, respectivamente, e que todas as amostras G2 pertencem à linhagem II, com a diferenciação de três sublinhagens, a, c e d, as quais foram correlacionadas com os períodos de coleta. Considerando os genogrupos de VP6 e genótipos de NSP4 identificados, observou-se predominância para genogrupo I e genótipo A no período pós-vacinal, enquanto, genogrupo II e genótipo B foram identificados com maior frequência antes da implantação da vacina. A associação entre os genótipos G e P com genogrupos de VP6 e genótipos de NSP4 revelou predominância da combinação G1-P[8]II-B no período pré-vacinal e da associação G2-P[4]-I-A no período pós-vacinal o que sugere uma substituição destas combinações após a implantação da VORH. |