A música representação social em regimes totalitários: varguismo e o canto orfeônico em foco
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Escola de Música e Artes Cênicas - EMAC (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Musica (EMAC) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7667 |
Resumo: | O presente trabalho de pesquisa faz um estudo acerca das manifestações orfeônicas ocorridas nos anos 1930, durante o regime totalitário do presidente Getúlio Vargas (1882-1954). Por meio de propaganda ostensiva, assim como o Nazismo e o Fascismo, a política varguista procurou sedimentar no imaginário coletivo da Nação Brasileira a imagem de um líder bondoso e paternal. Neste contexto, para disseminar a ideologia de seu governo, o presidente Vargas fez uso de uma série de mecanismos propagandísticos e um deles foi a música, em particular no Canto Orfeônico, que reuniu uma série de gêneros e ritmos brasileiros. Para a realização desta pesquisa, cujo objetivo foi perceber a música como representação de poder, o fundamento teórico concentrou-se na Teoria das Representações Sociais, mais detidamente na visão de Roger Chartier, que também vê a Representação Social como uma máquina de fabricar respeito e submissão. Com base nessa teoria, no sentido de legitimar a construção de um sentimento nacionalista e de uma identidade nacional, esta pesquisa constatou a presença da música como elemento de representação de poder e submissão no regime político de Getulio Vargas. |