Competência de enfermeiros para uso de cateter central de inserção periférica (PICC) em adultos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Porto, Priscilla de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7771
Resumo: INTRODUÇÃO: a inserção do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um procedimento muito comum em pacientes internados e o enfermeiro tem autonomia para indicar e realizar o procedimento, desde que tenha recebido treinamento específico. OBJETIVO: analisar a competência dos enfermeiros em relação ao uso do PICC em pacientes adultos internados. METODOLOGIA: estudo descritivo exploratório com delineamento transversal e abordagem qualitativa realizado em um hospital público de grande porte, com 15 enfermeiros que trabalham em unidades de internação de pacientes adultos. Os dados foram colhidos em entrevista individual gravada em mídia digital ou registrada pela entrevistadora por escrito no momento de sua realização e foram submetidos à análise de conteúdos de Bardin (2011). RESULTADOS: os resultados são apresentados em cinco categorias: conhecimento do enfermeiro quanto ao manejo do PICC, habilidade para o uso do PICC, atitude/adesão ao manejo do PICC, motivos para não adesão ao uso do PICC em adultos e sugestões para adesão ao uso do PICC em adultos. A maioria dos enfermeiros não possui competência para realização da passagem do PICC. Os enfermeiros apresentaram motivos da não adesão ao uso do PICC e sugeriram diversas condutas para o aumento do uso do cateter em pacientes adultos fora das unidades de terapia intensiva. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a maioria dos enfermeiros ainda não possuem competência para uso do PICC. Muito poucos possuem o conhecimento necessário, menos ainda desenvolveram a habilidade técnica para sua realização e nenhum demonstrou atitude de adquirir essa competência. É necessário investir na formação dos profissionais de saúde e no desenvolvimento de uma atitude mais proativa dos enfermeiros no sentido de incrementar suas competências para melhorar a qualidade de sua assistência.