Efeito do tratamento com laser de baixa potência e ultrassom na cicatrização de feridas em ratos com e sem diabetes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Fantinati, Marcelo Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública - IPTSP (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical e Saúde Publica (IPTSP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6300
Resumo: Lesões por queimaduras de terceiro grau em indivíduos com diabetes mellitus são consideradas feridas complexas, de difícil reparo natural e que demoram muito tempo para o reestabelecimento tecidual total. Para melhorar os efeitos biológicos no processo de cicatrização, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do laser de baixa potência e do ultrassom de baixa intensidade na cicatrização de feridas por queimaduras de terceiro grau em ratos Wistar com e sem diabetes. Este estudo foi aprovado pela CEUA-PRPPG-UFG e utilizou 153 ratos fêmeas adultas. Esses ratos foram divididos em quatro grupos com 25 animais cada: grupo controle não diabético; grupo tratado com laser não diabético; grupo tratado com ultrassom não diabético grupo controle diabético; grupo tratado com laser diabético e grupo tratado com ultrassom diabético. Os animais receberam curativo oclusivo em todos os dias experimentais. A terapia com o laser foi com o diodo de GaAlAs-650nm-12mW, fluência de 3 J/cm2 até o 7º dia e de 6 J/cm2 para os dias seguintes, em dias alternados. A terapia com o Ultrassom foi de 3 MHz, emissão pulsada na frequência de 100 Hz, modulado a 20%, com a dose de 0,5 W/cm2, por três minutos. Os animais dos grupos com diabetes foram induzidos experimentalmente com estrepzotocina intraperitoneal (40mg/Kg). As feridas foram avaliadas no 3º, 7º, 14º, 21º e 30º dias após a queimadura por escaldadura e eutanasiados para as análises morfométricas, macroscópicas e microscópicas. A contração da ferida e a quantidade de colágeno foi significativamente maior em todos os dias experimentais dos grupos tratados tanto com laser quanto o ultrassom quando comparados com os controle nos animais com e sem diabetes. Na microscopia, pode-se observar que a angiogênese e o fibroblasto foram significativamente maiores na fase proliferativa do grupo tratado com laser quando comparado com o controle dos animais com diabetes, e o infiltrado inflamatório mononuclear, a angiogênese e os fibroblastos foram maiores nos grupos tratados com ultrassom quando comparados com os controles dos animais com e sem diabetes. Conclui-se que o US tem uma eficácia maior na fase inflamatória e proliferativa quando comparado com o LBP, mas, na fase de remodelação da ferida, o LBP modula melhor o processo inflamatório e, consequentemente, uma cicatrização eficiente.