Aproximações entre História e Psicanálise: testemunho, trauma e sublimação em É isto um homem e Os afogados e sobreviventes, de Primo Levi

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pacheco, Juliana Sousa lattes
Orientador(a): Fredrigo, Fabiana de Souza lattes
Banca de defesa: Fredrigo, Fabiana de Souza, Bentivoglio, Julio César, Bittencourt, Libertad Borges
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História (FH)
Departamento: Faculdade de História - FH (RG)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8715
Resumo: A presente dissertação analisa a literatura de testemunho de Primo Levi, poeta e químico italiano, que foi preso pelos nazistas em 1944. O que nos interessou em seu testemunho foi a experiência narrada após a libertação de Auschwitz, na condição de judeu. Levi escreve imbuído pela dualidade psíquica que o advento da Grande Guerra lhe impõe: trauma e sublimação. Ambos são conceitos centrais para a psicanálise, o que nos levou a problematizar a relação dessa para com a História. A dissertação se realizou considerando o trabalho metodológico com os conceitos enunciados. O objetivo foi ler o testemunho de Primo Levi, a partir do arsenal freudiano. O contexto da Segunda Guerra Mundial, o antissemitismo europeu, e os elementos da psique, que se alternam após a experiência da guerra, são temas que perpassam pela narrativa de Levi. Trauma, memória e sublimação são decorrências de tal experiência e dão forma ao conteúdo narrado em nossas duas fontes: É isto um homem? e Os afogados e os sobreviventes: os delitos, os castigos, as penas, as impunidades.