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Das margens ao centro histórico: patrimônios e turismo na perspectiva dos moradores das áreas periféricas na Cidade de Goiás – Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Marcelo Iury de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (FCS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/8531
Resumo: Esta etnografia objetiva analisar os usos, sociabilidades e manifestações reproduzidas pelos moradores das áreas periféricas nos espaços patrimonializados e turistificados do centro histórico da Cidade de Goiás. Estes dois fenômenos, patrimônio e turismo, passaram a configurar e modificar a conduta econômica, política, cultural e social da cidade desde a operacionalização de seus primeiros processos, que se intensificou com o título de Patrimônio Mundial, recebido em 2001, pela UNESCO. As práticas políticas e econômicas modificaram e (re)significaram os usos e práticas sociais estabelecidas pelos moradores das áreas periféricas no centro histórico. O enobrecimento de bens e espaços patrimonializados, provocado especialmente pelo título de Patrimônio Mundial, fez com que os sentidos e usos dos bens e espaços patrimonializados fossem direcionados, sobretudo, para o consumo turístico. A partir deste cenário social, político e econômico antagônico, este trabalho busca interpretar e (re)apresentar como os moradores das áreas periféricas, os “lá de cima”, atravessam essas fronteiras socioespaciais e usam e se apropriam, cotidiana e extraordinariamente, das ruas, becos, praças, comércios, igrejas, museus e demais espaços patrimonializados do centro histórico, seja para reproduzir alguma prática cultural e religiosa ou para operacionalizar e oxigenar o mercado turístico empreendido neste “pedaço” patrimonializado Cidade de Goiás.