Dinâmica da estrutura da paisagem na microrregião do Vão do Paranã (GO)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ponciano, Tássia Andrielle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PRPG)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7126
Resumo: A região do Vão do Paranã, inserida no nordeste goiano, é um dos três principais centros de endemismo do Cerrado e passa por um processo intenso de fragmentação, o que condiciona a avaliações de potencialidades e vulnerabilidades socioambientais que favoreçam políticas adequadas de ocupação. O estudo aqui proposto tem como referência a análise integrada da paisagem utilizando a morfocompartimentação, para avaliar a dinâmica da estrutura da paisagem na microrregião do Vão do Paranã. A metodologia fundamentou-se na interpretação de imagens Landsat para análise temporal (1984-2015) do uso e cobertura do solo, com análise de estrutura da paisagem por meio de métricas e avaliação dos compartimentos morfopedológicos. Os resultados indicam, que as características morfopedológicas associadas à dinâmica de ocupação da região respondem pelas diferentes formas de ocupação desta área e pela forma a qual está estruturada a paisagem na região. Ao longo da evolução do uso, a vegetação remanescente concentra se na porção leste, coincidindo com áreas de relevo mais movimentado, onde atualmente se encontram as UC´s; na porção oeste, onde as áreas são mais planas, há maior concentração dos usos antrópicos e elevados níveis de fragmentação da paisagem. Apesar do processo de expansão agrícola ainda não ter se fortalecido na região, as áreas de remanescente foram convertidas em 8,44% em áreas antropizadas, a aptidão para pastagem é presente, contudo as áreas de agricultura vêm crescendo exponencialmente em todos os compartimentos. Os compartimentos favorecidos, pelo relevo, para ocupação antrópica correspondem aos CMP I e III. Os demais compartimentos são indicados para manutenção da conservação ambiental.