Índice de priorização de fragmentos florestais visando à restauração ecológica da paisagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Branco, Karina Grisólia Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-22082018-104642/
Resumo: A fragmentação da floresta nativa, em regiões de Mata Atlântica, foi impulsionada pela expansão de áreas urbanas e agrícolas, gerando uma demanda por restauração de áreas degradadas, afim de promover o aumento da cobertura florestal e a conexão de remanescentes florestais. Essas ações de restauração devem considerar a influência dos atributos da paisagem no processo de restauração ecológica e a definição de áreas prioritárias. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi desenvolver um índice de priorização de fragmentos florestais, composto por métricas de Ecologia da Paisagem, visando à restauração ecológica da paisagem. A metodologia do Índice Restauração Ecológica de Paisagem (IREP), iniciou-se com a elaboração do mapa de uso e cobertura do solo da sub-bacia do rio Passa-Cinco, a partir do qual se obteve seu mapeamento dos seus remanescentes de floresta nativa que, por sua vez, foi a base para o cálculo de suas métricas de Ecologia da Paisagem e do IREP. As métricas selecionadas foram a área do fragmento (AREA), a dimensão fractal do fragmento (PFD) e a distância média entre os fragmentos (DIST), as quais não apresentaram correlação entre si. Elas foram valoradas por meio da Técnica Participatória e do Processo Hierárquico Analítico, obtendo para a métrica DIST importância de 60%, para AREA de 30% e PFD de 10%. Em seguida calculou-se o IREP para os remanescentes florestais da sub-bacia, os quais foram reclassificados em sete classes de prioridade. Os resultados indicaram o predomínio de fragmentos florestais com área menor que 5 ha, que se encontram dispersos na paisagem e, inseridos em uma matriz agrícola em que se tem o predomínio de pastagem. Assim, 25,44% da área ocupada pelos fragmentos florestais foram associadas a prioridade alta, segundo o IREP. Conclui-se que o IREP propiciou avaliar a importância dos fragmentos florestais para a restauração ecológica da paisagem, destacando, dentre as métricas utilizadas, a distância entre fragmentos.