A inveja nos filmes publicitários da Fiat e Boticário utilizando o contexto de classes sociais semelhantes
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Informação e Comunicação - FIC (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Comunicação (FIC) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10398 |
Resumo: | Esta dissertação teve como pretensão analisar as indicações invejosas contidas em alguns filmes publicitários a fim de identificar como a narrativa apresentada indica uma perspectiva de classes sociais semelhantes. Inúmeras indagações norteiam esse principiar exploratório quando se trata das atividades inerentes ao consumo na vida moderna e pós-moderna. A comunicação em seu âmbito cultural trabalha diante de informações coletadas pelos aspectos comportamentais identificados em seus possíveis consumidores, assim a mídia trabalha na perspectiva dessas representações sociais para poder emitir suas mensagens. No ponto de vista econômico muitas ideias surgem para originar esses elementos de visibilidade do uso social dos bens de consumo como a teoria de consumo conspícuo (VEBLEN, 1983). Diversos estudos trabalham o consumo do ponto de vista da distinção ou para a satisfação de desejos narcísicos, como em Bourdieu (2017) ou Lipovetsky (1989) respectivamente, mas predominam análises sobre o sujeito que já efetuou o consumo. Esta pesquisa se propõe a mudar o olhar para o indivíduo observador, cujo consumo possa ser viável ou não. Para tanto, foi realizado um estudo de caráter bibliográfico acerca dos conceitos de cada fenômeno proposto para posteriormente realizar a observação dos filmes publicitários através de frames que foram coletados. Assim foi realizada uma análise de imagens a partir dos pontos de semelhança entre as campanhas, como por exemplo, o viés do olhar enviesado (ALBERONI, 1996), trazendo como base o agrupamento de imagens intitulado de Atlas Mnemosyne que foi criado por Aby Walburg e utilizado por Didi-Huberman (2013). Por fim foi possível compreender a narrativa trabalhada no anúncio e identificar o contexto da inveja dentro de um ponto de vista de classes sociais semelhantes através da aquisição de mercadorias de bens de consumo duráveis e não-duráveis. |