De arraial a patrimônio mundial: a redescoberta da Cidade de Goiás
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Projeto e Cidade (FAV) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9851 |
Resumo: | Visando implantar os poderes confiados pela coroa portuguesa e organizar a ocupação no interior do Brasil, bandeirantes como Bartolomeu Bueno da Silva e mineradores como Manoel Rodrigues Tomar fundaram na capitania de Goiás alguns arraiais, uma espécie de povoamento sem autonomia jurídica ou administrativa e submetida a uma vila, que, nesse caso, era São Paulo. Dentro dessa capitania, um arraial destacou-se tanto economicamente quanto politicamente: o Arraial de Sant’Ana, que, posteriormente, tornou-se conhecido como Vila Boa. Durante séculos, esse núcleo urbano foi fundamental para a economia e a história do estado de Goiás. Quando a capitania de Goiás sentiu o grande impacto da escassez de ouro na região, muitas vilas e cidades foram abandonadas pelos mineradores e acabaram desaparecendo. Vila Boa (atual Cidade de Goiás), porém, sobrevivera a essa escassez, apesar do impacto político que também sofreria no início do século XX, quando a capital foi transferida para moderna cidade de Goiânia. Depois da perda da posição de capital, alguns vilaboenses, aliados a órgãos públicos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reuniram esforços para tornar a Cidade de Goiás patrimônio cultural mais importante do estado. Ao reconhecer-se a importância dessa cidade goiana, discute-se a sua redescoberta por meio desse patrimônio, atualmente explorado por visitantes, como também os impactos que essa redescoberta da arquitetura e do urbanismo − mediante ações do Iphan e de parte dos moradores da cidade − trouxeram e ainda trazem para o cenário cultural e social no estado de Goiás, além do título que a cidade obteve de patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, em 2001. |