De arraial a patrimônio mundial: a redescoberta da Cidade de Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Drogomirecki, Stephanie Botovchenco Rivera
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Projeto e Cidade (FAV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9851
Resumo: Visando implantar os poderes confiados pela coroa portuguesa e organizar a ocupação no interior do Brasil, bandeirantes como Bartolomeu Bueno da Silva e mineradores como Manoel Rodrigues Tomar fundaram na capitania de Goiás alguns arraiais, uma espécie de povoamento sem autonomia jurídica ou administrativa e submetida a uma vila, que, nesse caso, era São Paulo. Dentro dessa capitania, um arraial destacou-se tanto economicamente quanto politicamente: o Arraial de Sant’Ana, que, posteriormente, tornou-se conhecido como Vila Boa. Durante séculos, esse núcleo urbano foi fundamental para a economia e a história do estado de Goiás. Quando a capitania de Goiás sentiu o grande impacto da escassez de ouro na região, muitas vilas e cidades foram abandonadas pelos mineradores e acabaram desaparecendo. Vila Boa (atual Cidade de Goiás), porém, sobrevivera a essa escassez, apesar do impacto político que também sofreria no início do século XX, quando a capital foi transferida para moderna cidade de Goiânia. Depois da perda da posição de capital, alguns vilaboenses, aliados a órgãos públicos como o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reuniram esforços para tornar a Cidade de Goiás patrimônio cultural mais importante do estado. Ao reconhecer-se a importância dessa cidade goiana, discute-se a sua redescoberta por meio desse patrimônio, atualmente explorado por visitantes, como também os impactos que essa redescoberta da arquitetura e do urbanismo − mediante ações do Iphan e de parte dos moradores da cidade − trouxeram e ainda trazem para o cenário cultural e social no estado de Goiás, além do título que a cidade obteve de patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, em 2001.