O conceito de ação no pensamento filosófico e político de Hannah Arendt

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: CARVALHO, Diego Avelino de Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Ciências Humanas
BR
UFG
Mestrado em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/773
Resumo: Proponho com esta dissertação de mestrado, abordar o conceito de ação e, consequentemente, de poder em Hannah Arendt, e como estas duas categorias comportam o fundamento para a constituição de um espaço público genuíno, onde reina a liberdade, conseguintemente, a política. Pretendo dividi-la em três partes gerais, contendo sub-partes necessárias, didaticamente, à sua composição. Na primeira parte, trataremos da diferenciação arendtiana para as três categorias centrais no entendimento da modernidade: o trabalho, a fabricação e a ação. Situando na ação o ponto nevrálgico de discussão, em sua esfera subjetiva , vista como manifestação pré-política, bem como a forma com que a ação paripasso ao discurso se configura nas relações humanas, passando para o terreno intersubjetivo . A segunda parte pretende dissertar sobre o curso da ação no decorrer da história da humanidade, situando suas diversas interpretações, distorções e recrudecimento ao longo dos principais eventos e épocas históricas. Por fim, a terceira parte tem como meta analisar o redimensionamento que o conceito de ação sofreu na modernidade tardia, sobretudo, após as revoluções, em especial, a francesa e a americana, apontando para um novo horizonte político.