Pluriatividade feminina: relações de trabalho e gênero em unidades familiares de produção no município de Orizona/GO
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9176 |
Resumo: | A divisão sexual do trabalho no campo sempre esteve muito definida, o trabalho dos homens geralmente está ligado a atividades econômicas que geram emprego e renda e o trabalho das mulheres é associado a atividades vinculadas ao autoconsumo familiar, com baixo grau de obtenção de renda. Nesse sentido, este trabalho busca analisar os impactos da pluriatividade nas relações de trabalho, doméstica e de gênero em unidades familiares de produção, no município de Orizona, localizado no estado de Goiás, Brasil. O propósito desta pesquisa é buscar responder a seguinte questão: a prática da pluriatividade, exercida por mulheres, pode contribuir para modificações nas relações de trabalho e gênero das unidades familiares de produção? A hipótese formulada a partir das referências apresentadas, que direcionará a pesquisa, baseia-se na ideia de que a inserção das mulheres na prática da pluriatividade colabora para que haja mudanças nas relações de gênero no que diz respeito a distribuição de papeis na unidade familiar, favorecendo a permanência da mulher no espaço rural. A pesquisa adotou o método qualitativo, utilizando a amostragem não probabilística chamada bola de neve, realizando entrevistas semiestruturadas com dez mulheres e sete homens. Por meio dos dados levantados, notou-se que houve mudanças nas relações de trabalho e gênero a partir da participação de mulheres em atividades pluriativas, porém, tais mudanças não são substanciais, pois estas mulheres estão sofrendo com a intensificação das suas relações de trabalho, ou seja, aumento da sua jornada de trabalho seja no âmbito público, seja no privado. |