A usina não morreu, trabalho, história oral e patrimônio na Usina Açucareira Paredão (1933 – 2020)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de História - FH (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em História (FH) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/11943 |
Resumo: | A Usina Açucareira Paredão, localizada na cidade de Oriente, Estado de São Paulo, foi um complexo agroindustrial criado em 1933 durante a expansão da fronteira agrícola paulista no início do século XX. Manteve suas atividades industriais até 1991, quando passou a substituir os canaviais por pastagem. Durante suas 58 safras de funcionamento, compreendeu no interior da propriedade moradias e serviços de assistência social para as famílias trabalhadoras sob a fiscalização do Instituto do Açúcar e do Álcool. No ano de 2020, foi vendida para a Bracell para o plantio de eucalipto, colocando em risco as edificações do passado agroindustrial remanescentes na propriedade. Diante comoção da sociedade e da impotência perante a possibilidade de destruição deste lugar de memória (Noha, 1984) esta dissertação busca recuperar a história dessa usina a partir da compreensão dos modos de vida das famílias trabalhadoras que residiram neste complexo agroindustrial. A análise realizada por meio do aparato teórico e analítico da história social do trabalho, envolve as transformações das relações de produção, trabalho e residência a partir do regime de trabalho singular que conformou a região, o colonato. Outrossim, a partir as fontes primárias levantadas e as entrevistas construídas a partir do método de história oral para esta investigação, ressalta-se a potência que as memórias, histórias e edificações representam como patrimônio industrial. |