Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
FURTADO, Roberto Pereira
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Orientador(a): |
MIRANDA, Marilia Gouvea de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Educação
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Departamento: |
Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1136
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Resumo: |
Esta tese foi elaborada no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás e encontra-se vinculada à linha de pesquisa Fundamentos dos processos educativos. Analisa como a partir dos anos 1980 André Gorz constrói sua crítica ao que ele denomina de utopia marxiana e a vincula a seus argumentos que criticam a centralidade do trabalho e defendem uma concepção de liberdade baseada na ampliação do tempo livre do trabalho. O estudo focalizou as obras publicadas a partir da terceira fase da produção teórica do autor: Adeus ao proletariado: para além do socialismo (1980); Les chemins du paradis: L agonie du capital (1983); Metamorfoses do trabalho: crítica da razão econômica (1988); Miséria do presente, riqueza do possível (1997); O imaterial (2003). Além desses livros, diversos ensaios do autor foram consultados, especialmente os publicado na coletânea denominada Ecológica (2010). Observou-se a presença de um otimismo do autor com a possibilidade de inversão na relação de subordinação entre tempo de trabalho e tempo disponível, com o tempo disponível adquirindo status preponderante. A partir da terceira fase de sua produção teórica este otimismo foi uma característica fundamental, embora nas obras analisadas o autor abandone noções que fundamentaram seus argumentos em detrimento de outras noções que aos poucos foram formuladas ou incorporadas em suas reflexões. Entretanto, o autor não apreende com a devida radicalidade que a dominação que o capital exerce sobre o trabalho faz com que o tempo disponível gerado pelo desenvolvimento das forças produtivas não seja usufruído no livre desenvolvimento dos indivíduos, mas, ao contrário, é apropriado pelo capital na forma de tempo excedente. Nesse sentido, os argumentos construídos pelo autor para sustentar sua perspectiva otimista em relação ao tempo livre baseiam-se em críticas à Marx, mas se mostraram insuficientes na apreensão das mediações e nexos que constituem a totalidade do pensamento deste autor. |