Determinação da distância da junção amelocementária à crista óssea alveolar decorridos onze anos do inicio do tratamento ortodôntico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Castro, Luma Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Medicina - FM (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (FM)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12220
Resumo: Objetivo: O objetivo do presente estudo foi determinar, por meio de imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), a distância entre a junção amelocementária e a crista óssea alveolar em dentes submetidos à tratamento ortodôntico, após 11 anos de acompanhamento. Metodologia: Foram selecionadas, de um banco de dados, imagens de TCFC odontológicas, de pacientes que seriam submetidos ao tratamento ortodôntico (T1). Os pontos de referências para as mensurações foram a junção amelocementária e a crista óssea alveolar vestibulares e palatais/linguais, sendo determinados por meio da navegação nos cortes sagital, axial e coronal. Com o auxilio do software, foi traçada uma linha reta vertical entre os dois pontos, e a distância entre a junção amelocementária à crista óssea alveolar das faces vestibular (n=379) e palatal/lingual (n=379) obtida em milímetros. Em acompanhamento após 11 anos, a distância da junção amelocementária à crista óssea alveolar foi novamente mensurada seguindo o protocolo descrito anteriormente (T2). Resultados: Após 11 anos houve aumento da distância da junção amelocementária à crista óssea alveolar em todos os grupos dentários avaliados. Do total de 758 faces avaliadas, 81% (614) apresentavam aumento da distância quando comparada a inicial. A face vestibular dos caninos inferiores foi a que apresentou maior frequência de aumento (91%). Na amostra inicial, 117 (15%) faces apresentaram distância maior que 2 mm enquanto que 11 anos após, 327(43%), sendo a face vestibular de canino inferior a que apresentou maior frequência. Conclusão: Os resultados do presente estudo demonstraram que após decorridos 11 anos do início do tratamento ortodôntico, houve aumento da distância da junção amelocementária à crista óssea alveolar em todos os grupos dentários avaliados.