Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Marcio Antonio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-29112022-164524/
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Resumo: |
Introdução: Este estudo teve como objetivo: a) testar a hipótese nula de que não há alterações ósseas alveolares em pacientes submetidos à expansão dentoalveolar maxilar com alinhadores Invisalign® por meio das mensurações da espessura e a profundidade do osso alveolar nas superfícies vestibular e palatina e b) correlaciona-las com as medidas transversais obtidas em modelos digitais 3D. Métodos: A amostra foi composta por registros tomográficos e modelos digitais 3D de 30 pacientes (média 36 anos e 3 meses). TCFC foi utilizada para aferir a quantidade de tecido ósseo alveolar vestibular e palatino, de 12 dentes maxilares e para medir o ângulo formado pelo longo eixo dos dentes com o plano palatino (PP). Medidas da largura do arco maxilar foram realizadas em modelos digitais para quantificar a expansão maxilar. Essas medidas transversais e as inclinações dos dentes com o PP foram correlacionadas com as alterações no tecido ósseo alveolar. O período médio entre a fase inicial (T0) e pós expansão (T1) foi de 19 meses. A comparação entre os dois tempos, antes e após a expansão, foi realizada através do teste t de Student, nas variáveis do modelo, e por ANOVA para medidas repetidas, nas variáveis do plano palatino (PP). Para avaliar a correlação dos parâmetros com o PP foram usados modelos GEE (Generalized Estimating Equations). Resultados: A largura do arco maxilar aumentou significativamente (p-valor < 0,001). Na face vestibular da região cervical de todos os dentes, não houve perda significante de tecido ósseo em espessura (EVC) e profundidade (JCE-CV). Na face palatina os primeiros molares e pré-molares, mostraram melhora significativa na altura (JCE-CP) e em espessura da crista óssea alveolar (EPC). Os únicos dentes que perderam osso na região cervical foram os incisivos centrais, com aumento significante na deiscência óssea (JCE-CP) e diminuição da espessura da tabua óssea (EPC), na face palatina. Na região média, 70% dos dentes houve ganho de espessura óssea ou estabilidade. Nos dentes posteriores, ocorreu melhora significativa da tábua óssea vestibular dos caninos e palatina dos pré-molares e molares, enquanto a palatina dos caninos se manteve. Entretanto, as faces vestibulares dos molares e pré-molares (MBT) sofreram perda óssea significante (p-valor 0.032). A região apical apresentou significativa melhora na tábua óssea vestibular dos incisivos, caninos e pré-molares, e estabilidade nos primeiros molares. No lado palatino, os primeiros molares apresentaram melhora significante; caninos e incisivos apresentaram estabilidade, enquanto pré-molares exibiram redução significativa na quantidade de tecido ósseo. Conclusão: A expansão do arco maxilar com alinhadores Invisalign® não ocasionou perda de osso alveolar cervical, apenas na face vestibular dos molares e pré-molares, no terço médio. Não foi verificado correlação entre as medidas transversais dos modelos digitais e as alterações das alturas e espessuras ósseas nas regiões cervical, média e apical. |