Visualidades de Luiza Prado: poética da ex-centricidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Saraiva, Érica Cristiane
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/7529
Resumo: Essa investigação se propõe a analisar recortes da obra da artista multidisciplinar Luiza Prado (1988 -). A partir da análise das diversas visualidades utilizadas pela artista, que incluem a fotoperformance, a videoperformance e a body art, procura-se compreender seu processo criativo e a construção de sua poética. Tal poética emerge a partir de sua confrontação com a violação sexual, com a herança indígena, com a profanação e com a dominação, assim levamos em conta sua construção enquanto sujeito ex-cêntrico, a utilização do corpo em sua obra e das estratégias mobilizadas pela artista na apropriação de representações, além da relação com o psicodrama. No primeiro capítulo discute-se sua constituição como sujeito ex-cêntrico, a influência do teatro terapêutico, e formas de apropriação como estratégia. Em um segundo momento, discutimos o uso do vídeo como linguagem e estratégia política, uma mídia que permite a problematização da relação entre performer e espectador nas obras da artista. Por último, a body art e a fotoperformance de Prado são abordadas enquanto críticas de caráter pós-colonial e anticapitalista. Tomamos como referências teóricas da Crítica de Arte e Imagem, Filosofia e da Teoria Feminista, em diálogo com autores (as) que tratam do corpo como suporte da arte.