Desempenho agronômico e riscos fitossanitários associados a arranjos de plantas de soja no cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Carmo, Eduardo Lima do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos - EAEA (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Agronomia (EAEA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/6650
Resumo: O cenário agrícola brasileiro passa por grandes transformações do ponto de vista tecnológico. Dentre vários exemplos, temos a criação de novas moléculas pesticidas, a manipulação biotecnológica dos vegetais, o desenvolvimento de máquinas altamente avançadas, bem como, a introdução de cultivares de soja mais resistentes e produtivos. Referente ao último, questionamentos estão sendo levantados quanto ao tipo de manejo a ser adotado como forma de aperfeiçoar as técnicas de produção, uma vez que são plantas de arquitetura mais compacta e ereta, as quais expressam maior potencial produtivo e que, certamente, influenciam no âmbito fitossanitário. Diante do exposto, a execução deste trabalho teve como objetivo, avaliar o desenvolvimento e produtividade de plantas de soja cultivadas em diferentes arranjos e o impacto que esses causam na infestação, controle e danos causados por pragas, bem como, na deposição de produtos fitossanitários. Para tanto, conduziu-se em duas safras agrícolas, compreendidas entre os anos de 2013 a 2015, ensaios de campo compostos pelos seguintes arranjos de plantas de soja: tradicional (0,5 m entrelinhas); cruzado (0,5 m entrelinhas e 0,5 m entrelinhas em sentido perpendicular à primeira); fileiras duplas (0,25 m na fileira dupla e 0,75 m entre fileiras duplas) e adensado (0,25 m entrelinhas). Foi realizada a análise conjunta na qual se se avaliou as características morfológicas e componentes do rendimento. Na ocasião, foram também efetuadas, avaliações de infestação e controle de lagartas e de danos de percevejos fitófagos às sementes, bem como, de deposição de calda com a utilização de distintas metodologias. Referente às características de desenvolvimento da planta, houve efeito do ano com destaque de produção para o arranjo adensado, que simultaneamente ao cruzado, foram superiores quanto ao número de lagartas por área, uma vez que, observados os danos de percevejos em sementes, não se diferiram dos demais tratamentos. A deposição de calda, em ambas as metodologias foram condizentes, não havendo diferença entre os arranjos. Entretanto, taxas de 75 e 150 L ha-1 diferiram-se quanto ao volume de calda depositado no terço inferior das plantas. Portanto, o desenvolvimento dos cultivares de soja é condicionado às variações de tempo podendo o arranjo de plantas interferir também. Considerado o estádio de desenvolvimento fenológico mais avançado e igual população de plantas, arranjos com distribuição espacial mais equidistante, são mais favoráveis ao aparecimento de lagartas, porém proporcionam semelhante condição para controle fitossanitário.