Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ascari, Viviane Marmentini |
Orientador(a): |
Silva, Émerson Neves da |
Banca de defesa: |
Silva , Emerson Neves da,
Mourad, Leonice Aparecida de Fátima Alves Pereira,
Sartori, Jerônimo,
Ody, Leandro Carlos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1215
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo principal estudar os conflitos da presença indígenas no Curso Interdisciplinar de Educação do Campo – Ciências da Natureza – Licenciatura – CCIECCN – ER, do Campus Erechim da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), visando propor aprimoramentos para garantir o acesso e a permanência deles na instituição. A pesquisa foi realizada com abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, com procedimentos de pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, entrevistas e rodas de conversa. Foram analisados os documentos do Curso, feitas entrevistas e rodas de conversa com docentes, discentes e técnicos em administração que possuem relação com o Curso, buscando informações de quantitativos de ingressantes, de reprovações, evasões e de permanência, bem como de compreender como se deu o processo de acesso aos povos indígenas no curso; as mudanças necessárias no currículo; as afirmações e os conflitos gerados pela presença indígena na instituição. Como fundamentação teórica acerca das discussões sobre essa investigação e seus resultados, foi utilizado um referencial com base na perspectiva freireana, com autores correlatos que tratam da temática da educação popular. No que se refere à formação social do indivíduo, foram utilizados fundamentos na perspectiva de Vigotski. Como resultados, a pesquisa aponta, dentre outros conflitos, que a UFFS – Campus Erechim não preparou seus agentes para o trabalho com a diversidade cultural, tampouco os estudantes indígenas foram preparados para as burocracias e culturas acadêmicas. Isso acarretou em grande número de evasões e reprovações, no desinteresse por parte de alguns, além de atritos gerados em razão do valor financeiro, a título de bolsa, que os indígenas recebem para frequentar as aulas e muitos não o fazem. Há ainda conflitos de cultura e de linguagem. Para amenizar esses conflitos, a pesquisa traz propostas de intervenções objetivando qualificar o acesso e a permanência dos indígenas, tais como: cursos de formação para os agentes universitários, cursos de preparação para os discentes, projetos de extensão universitária em conjunto com a comunidade indígena, dentre outros, que foram divididos em ações de curto, médio e longo prazo. |